Friday, January 25, 2008

Ja lá vão 4 anos...


25 de Janeiro é um dia de saudade, de tristeza, de incontido inconformismo. Foi neste dia, há quatro anos atrás que Miki Fehér nos deixou… de forma tão prematura. Foi com apenas 24 anos de idade que Miki viu a sua vida e a sua carreira serem interrompidas de forma abrupta. Mas, recuando atrás no tempo, existe ainda memória para lembrarmos o seu dia de nascimento: 20 de Julho de 1979. Foi em Tatabanya, na Hungria, que viveu os primeiros anos, antes de rumar a Gyor (onde está agora sepultado). Começou a jogar no Raba Eto, onde somou 23 golos em 62 jogos. Deu nas vistas e chegou a Portugal aos 19 anos para alinhar no FC Porto. No entanto, a falta de oportunidades no clube “azul-e-branco” levaram-no a optar pelo Sp. Braga, onde apontou 14 golos na temporada 2000/01. No entanto, Fehér voltou a fazer uma travessia no deserto (na equipa B dos portistas) antes de voltar a ser feliz, desta feita no Benfica, clube que considerava “o melhor de Portugal”. Nem sempre era primeira opção mas, num total de 30 jogos realizados de “águia” ao peito, marcou sete golos. A selecção húngara, a outra grande paixão de Miki, acolheu-o em 18 ocasiões, tendo o atacante obtido três golos. Já muito foi escrito acerca de Miki. E continuará a sê-lo, com toda a justiça, ao longo dos anos. Mas mais do que qualquer palavra, existem episódios que impressionam tanto ou mais do que qualquer palavra. Tratam-se de momentos vividos após o falecimento do húngaro. De facto, na memória fica a homenagem prestada aquando da vitória na Taça de Portugal, naquele mesmo ano de 2004. Na memória tem, obviamente, de ficar também a forma como o Bessa gritou, em peso, pelo seu nome aquando da conquista do título. Na memória fica a forma emocionada como os colegas, dirigentes e treinadores do Benfica nunca se esqueceram de si na hora de festejarem títulos.

in www.slbenfica.pt